Os primeiros passos do bebê são celebrados pela maioria dos pais. Quem nunca se viu filmando e fotografando esse momento tão marcante? É nessa fase – por volta de 9 e 10 meses – que o bebê passa a ficar mais confiante e independente dos pais, ficando em pé sozinho.
Algumas crianças, no entanto, demoram mais para conseguir andar, ou seja, os primeiros passos podem ser esperados até os 18 meses de vida. Caso os movimentos não ocorram, o mais aconselhável é procurar um pediatra para que ele faça uma avaliação mais criteriosa.
Mas são muitas as dúvidas que envolvem a primeira caminhada do bebê. Em que momento os pais devem intervir? Com que idade o bebê deve andar? O que pode ser feito para acelerar esse processo? Para responder algumas perguntas, listamos abaixo dicas de como estimular o bebê a andar. Vamos ver?
1. Ensine seu filho a se levantar
Aos 7 ou 8 meses, o bebê já consegue ficar na posição de gato e, aos poucos, começa a tentar se levantar, seja se apoiando em móveis ou em mesas e cadeiras.
Por meio de brincadeiras, os pais podem estimular o filho a se agachar e levantar, fortalecendo os músculos e a coordenação motora das pernas. É que a musculatura e o sistema nervoso do bebê ainda precisam ser estimulados para que ele consiga ficar de pé sem se apoiar nos objetos.
Por isso, os pais podem estimular o bebê a pegar alguma bolinha no sofá ou chamar a atenção dele com algum objetivo para que ele sinta-se instigado a se levantar. Com o tempo, as distâncias entre um espaço e outro vão aumentando, até que o bebê ande normalmente.
2. Segure as mãos do bebê
Nas primeiras tentativas de manter seu filho em pé, ponha-o de pé no chão e caminhe com ele dando alguns passinhos. Cuidado para não exigir muito do bebê e nem de sua coluna ou das articulações do seu ombro. Pratique em momentos alternados.
3. Deixe o bebê descalço
Ao ficarem descalços, os pés recebem mais estímulos do que se estivessem com sapatos ou tênis. Ao aprender a andar, o bebê precisa de estímulos táteis para desenvolver a percepção do próprio corpo nos ambientes por onde pisa. O uso de calçados incomoda o bebê, já que até o segundo ano de vida, é comum que ele não tenha ainda a curvatura natural da planta dos pés.
4. Ofereça brinquedos específicos
Há alguns brinquedos, como um carrinho de boneca, de limpeza ou de supermercado, por exemplo, que podem ser empurrados de pé. Assim, o bebê se diverte e ainda adquire firmeza para ficar de pé. Mesmo brincadeiras como rolar no chão, engatinhar e brincar de jogar bolinhas ou outro objeto podem ser opções que estimulam o sistema nervoso e sensorial dos bebês.
5. Ofereça “trilhas” a seu bebê
Fazer caminhos para que o bebê vá até você é uma forma divertida de treinar a caminhada, mesmo que ele comece engatinhando. Quando você menos esperar, os poucos passos se transformam em muitos e engatinhar torna-se coisa do passado. É importante que você mantenha uma certa frequência, incentivando seu filho a caminhar cada vez mais rápido, até que ele deixe de engatinhar.
6. Não evite as quedas
É muito comum que, diante de uma possível queda, os pais tenham o reflexo de acudir o bebê imediatamente. Os pais devem ficar atentos, mas não é preciso tentar segurar o bebê toda vez que ele for cair. As quedas fazem parte do aprendizado e do desenvolvimento corporal dele.
7. Fique sempre de olho
Embora seja importante não evitar as quedas, o bebê deve ser acompanhado durante todo o tempo em que estiver tentando andar. É uma fase perigosa, especialmente se a casa tiver escadas, rampas e quinas.
O ideal é limitar o espaço para que ele saiba onde pode andar e onde não deve passar. Fechar as portas dos cômodos e proteger as quinas dos móveis é importante para que não ocorram acidentes e, consequentemente, machucados.
Pois, então, a partir das dicas acima é possível perceber que o desenvolvimento infantil envolve uma série de etapas e, todas elas, existem paciência e dedicação. O importante é saber dosar momentos de desafio e de colo. O bebê precisa dos dois. Sempre.