Você acaba de realizar um dos seus maiores sonhos. Casou-se e agora começa aquela pressão comum da família de que vocês precisam ter um filho.
Mas como assim? Vocês acabaram de se casar, nem curtiram um ao outro direito e já têm que pensar em um rebento? Não é exatamente isso que vocês querem e, para que nada dê errado, o melhor a se fazer é adotar um método contraceptivo seguro, para depois não se arrepender.
Abaixo, listamos os métodos contraceptivos mais utilizados pelos casais para evitar uma gravidez indesejada. Acompanhe:
Preservativo masculino
A tradicional “camisinha” é um contraceptivo colocado no pênis, capaz de reter o esperma, impedindo-o de penetrar no corpo da mulher. O preservativo é um produto descartável, feito de látex ou poliuretano. A vantagem é que, além de proteger contra uma gravidez indesejada, previne contra doenças sexualmente transmissíveis (DST’s).
Preservativo feminino
A “camisinha feminina” é um contraceptivo inserido na vagina antes da penetração do pênis, para impedir a entrada do esperma no útero. Ele é pré-lubrificado à base de silicone, água ou óleo, todos utilizados para melhorar o desconforto e o ruído que o preservativo provoca. Assim como o preservativo feminino, esse método contraceptivo reduz o risco de contrair doenças sexualmente transmissíveis (DST’s).
Espermicida
Em forma de geleia, o espermicida é uma substância química comprimida, em creme, tablete ou espuma e deve ser colocado na vagina 15 minutos antes da relação sexual. O produto serve como barreira ao impedir o contato dos espermatozoides com o útero.
Os espermicidas geralmente são utilizados associados a outros métodos de barreira (como o diafragma). Usados isoladamente, não têm eficácia no sentido de impedir uma gravidez. Há mulheres que reclamam do produto por provocar reações alérgicas.
DIU (Dispositivo intrauterino)
Aparelho pequeno e flexível, o dispositivo intrauterino é inserido dentro do útero. O método somente pode ser utilizado sob prescrição médica, já que a mulher precisa estar saudável, sem patologias como: tumores pélvicos, doença inflamatória pélvica, vaginites, entre outros.
O DIU se apresenta em vários modelos e deve ser implantado somente por profissional de saúde para que não haja perigo de alguma complicação ou infecções.
Diafragma
Em forma de cúpula, o diafragma é um contraceptivo composto por membrana de silicone, envolvido por um anel flexível. Os diafragmas se apresentam em diversos tamanhos, variando de 50mm a 105mm.
O diafragma é inserido na vagina antes da relação sexual, o que impede a entrada de esperma no útero. O ideal é que o diafragma seja utilizado associado a um creme ou geléia espermicida, que terá a função de aumentar a lubrificação e a eficácia contraceptiva.
Ele deve permanecer no lugar por um período entre seis a oito horas após a relação sexual, mas precisa ser removido dentro de 24 horas.
Pílula oral
Método muito popular, a pílula anticoncepcional é composta por vários tipos de hormônios que servem para inibir a ovulação, evitando, assim, a gravidez.
O uso da pílula esbarra em alguns empecilhos. Ela não é recomendada para fumantes, ou para quem tem pressão alta, histórico de câncer de mama, de fígado ou câncer endometrial. O ginecologista deve ser acionado para prescrever a pílula mais adequada a cada paciente.
Anel vaginal
Fino e flexível, o anel é implantado na vagina por três semanas. Na quarta semana, ele é removido e reinserido após sete dias de intervalo. Seu diâmetro tem 54mm e a espessura, 4mm.
O anel vaginal contém hormônios – estrogênio e progesterona – que são absorvidos pela corrente sanguínea, inibindo assim a ovulação. A prescrição deve ser feita pelo ginecologista, já que o método não pode ser utilizado por mulheres com histórico de derrame, ataque cardíaco, câncer e coágulos de sangue.
Contraceptivo injetável
Uma injeção de hormônios é administrada uma vez a cada três meses. Assim funciona o contraceptivo injetável, muito eficaz para evitar a gravidez. Muitas mulheres optam por esse método contraceptivo porque se esquecem de tomar a pílula oral todos os dias na mesma hora.
Adesivo cutâneo
Os adesivos são uma espécie de “selo” que contêm estrogênio e progesterona. Esses hormônios são absorvidos pela pele, indo diretamente para a circulação. Eles devem ser usados durante 21 dias, com uma pausa de sete dias. Seus benefícios se assemelham aos do anel vaginal e das pílulas anticoncepcionais quanto à eficácia.
São vários os métodos contraceptivos e cabe a você, sempre com acompanhamento médico, a decisão sobre qual é o mais adequado ao seu perfil e ao seu histórico de saúde. O ideal é seguir o procedimento à risca para evitar surpresas quanto a uma possível gravidez indesejada. Boa sorte!