6 Maiores Dificuldades na Amamentação

O que deveria ser um dos momentos mais agradáveis e inesquecíveis na vida da mulher em relação a seu filho, pode se transformar em um pesadelo, em decorrência da dor e da frustração de não conseguir alimentar o bebê.

Para reduzir esses problemas, listamos abaixo as seis dificuldades mais comuns que as mães podem vivenciar durante a amamentação. Mas, calma! Elas têm solução. Quer ver?

1) Recusa do bebê em mamar

Muitas mães se descabelam quando seus filhos de repente começam a recusar o leite do peito. A “greve da amamentação” ou “greve do peito” pode ter vários motivos, entre os quais estão dor de dentição, rotina interrompida ou nariz entupido.

Uma boa dica é retirar (“ordenhar”) um pouco de leite e colocá-lo em um copo pequeno e oferecer o líquido ao bebê bem devagar. Talvez após alguns copinhos, a mamada seja mais fácil.

Outra possibilidade é que talvez o bebê não esteja habituado ao fluxo de leite que jorra, mesmo estando com fome. O que ocorre é que ele mama e engasga, e acaba ficando com medo de fazer novas tentativas. Para resolver esse problema, basta que você retire um pouco de leite antes da mamada, para que os jatos naõ saiam tão fortes.

Já para os casos de nariz entupido, é importante limpar as narinas do bebê antes da mamada. Caso ele apresente fraqueza para sugar, a ordenha do leite e o uso do copinho com leite materno vão ajudá-lo a ganhar peso e ficar mais forte.

2) Pega incorreta

O encaixe entre a boca do bebê e o peito da mãe é fundamental para que a amamentação seja eficaz e prazerosa. Para verificar se o bebê está fazendo “a pega” de forma correta, é observar se está tudo bem com o bico do peito: se está sangrando ou incomodando.

Caso o mamilo esteja machucado, é preciso recorrer a um especialista ou a um banco de leite para corrigir a pega, já que caso esteja errada, pode prejudicar a produção de leite. Sempre leve o bebê com você, para que o (a) pediatra observe a pega.

3) Produção excessiva de leite

Algumas mulheres relatam sentir uma dor aguda na região mais profunda do seio enquanto estão amamentando. Dois motivos podem ser responsáveis pela dor. Ou a posição do bebê em relação ao mamilo ou ao leite excessivo que algumas mães têm.

Ao verificar a posição correta do bebê durante a amamentação, a produção do leite tende a se adaptar às necessidades do bebê, o que faz com que a dor melhore. Uma outra dica é doar parte dele a um banco de leite.

4) Mastite ou ductos bloqueados

Dor, vermelhidão, inflamação e enrijecimento dos seios. Essas são as consequências da mastite e do entupimento dos ductos. A mastite pode ainda causar febre local e soltar pus, nos casos mais extremos, com o registro de dores insuportáveis.

Para desobstruir os ductos e reduzir a mastite, use toalhas frias e faça massagens na região da mama. É importante que o bebê continue mamando ou que o leite seja retirado para não piorar a situação.

5) Candidíase nos seios

Transmitida da boca do bebê, a candidíase ou “sapinho” é uma infecção por fungo e afeta os seios da mãe. Caso os fungos invadam os ductos de leite, a amamentação pode ser dolorosa.

Entre os sintomas estão: mamilos com coceira, rachados, avermelhados, doloridos ou ardendo. Algumas mulheres apresentam candidíase vaginal.

Para resolver o problema, o tratamento é medicamentoso, tanto para os pais, quanto para o bebê. A candidíase pode ser transmitida sexualmente.

6) Introdução de suplementos antes da hora

Muitas mães acreditam que o bebê não esteja alimentado suficientemente com a amamentação materna exclusiva. No geral, é apenas uma impressão, mas caso a produção de leite tenha diminuído, o ideal é amamentar com maior frequência, desde que o bebê esteja sugando de forma correta. Aí, a produção do leite tende a aumentar.

Caso você tenha iniciado o uso de fórmulas há poucos dias, tente, aos poucos, ir diminuindo seu consumo, ao mesmo tempo em que aumenta a amamentação com leite materno e passe, novamente, à amamentação com leite materno exclusivo.

Como se vê, a amamentação é um ato de amor, mas também pode ser um momento de interação entre mãe e filho, além de fazer com o bebê cresça e permaneça saudável.

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