17 Coisas Que Você Deve Fazer Antes de Tentar Engravidar

E aí, decidiu engravidar e não sabe nem por onde começar? Espere só um minutinho, não vai tomar muito do seu tempo. Leia antes estas dicas para ter uma gravidez saudável e livre de contratempos. Vamos a elas:

1. Agende uma visita pré-concepção

Já que você ainda não precisa de um obstetra, de uma doula ou de uma “parteira”, ligue para um clínico-geral ou médico da família e faça um check-up. Ele vai pedir alguns exames para verificar seu estado geral.

Ele também poderá verificar dieta, peso, exercícios e maus hábitos que porventura você possa ter – como fumar e beber, além de verificar seu cartão de vacinas (caso tenha) ou algumas condições médicas, como pressão alta, diabetes, asma etc. Por último, talvez você tenha que fazer um exame pélvico e um teste de Papanicolau e de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).

2. Rastreie portadores genéticos

O médico pode recomendar um exame de portador genético aos futuros pais antes de você começar a tentar engravidar. O objetivo é verificar se você ou seu parceiro são portadores de doenças hereditárias graves, a exemplo da doença falciforme ou fibrose cística.

O exame é feito a partir de uma amostra de saliva ou sangue dos dois. Caso sejam portadores, o bebê tem 1 chance em 4 de ter a doença.

3. Tome ácido fólico

Tomar um suplemento de ácido fólico é importante. Ao tomar 400 microgramas (mcg) por dia por pelo menos um mês antes de engravidar e durante o primeiro trimestre, você pode reduzir em 50% a 70% as chances de ter um bebê com defeitos do tubo neural, como espinha bífida. Tomar ácido fólico também ajuda a prevenir alguns outros defeitos congênitos.

4. Pare de beber, fumar e usar drogas

Se você fuma, bebe ou usa drogas, agora é a hora certa de parar. Muitos estudos mostram que fumar ou usar drogas pode causar aborto espontâneo, parto prematuro e bebês com baixo peso ao nascer. Embora você ainda não esteja grávida, prepare-se para parar de beber por completo. Não se sabe o que o álcool pode causar ao desenvolvimento do bebê.

5. Abasteça sua geladeira com alimentos saudáveis

Comece a fazer escolhas alimentares nutritivas a partir de agora. Prefira frutas, vegetais, grãos e alimentos ricos em cálcio, como leite, suco de laranja e iogurte. Como proteínas como nozes, feijão, sementes, produtos de soja, aves e carnes. Evite doces, refrigerantes e frituras.

6. Verifique sua ingestão de cafeína

Reduza a quantidade de cafeína que você consome por dia, mesmo antes de engravidar. O excesso de cafeína é associado ao risco de aborto em alguns estudos. Portanto, uma xícara de café por dia é o suficiente. Caso não tome café, melhor ainda.

7. Tenha como objetivo um peso saudável

Há estudos que mostram que as mulheres com um peso saudável têm mais facilidade para engravidar do que as que apresentam excesso ou peso abaixo do normal. Além disso, mulheres acima ou abaixo do peso têm mais probabilidade de complicações na gravidez ou no parto.

8. Preste atenção aos peixes que você come

Mesmo que o peixe seja considerado uma ótima fonte de ácidos graxos ômega-3, além de proteínas, vitamina D, entre outros nutrientes, há também substâncias prejudiciais, como o mercúrio. É o caso do peixe-espada, cavala, peixe-azulejo e atum branco em lata. Opte por arenque, truta, salmão e sardinha.

9. Siga um programa de exercícios

Crie um plano de condicionamento físico e você será recompensado com um corpo saudável e adequado para a gravidez. Bastam 30 minutos ou mais de exercícios moderados, como caminhada ou ciclismo e musculação, na maioria dos dias da semana. Experimente também sessões de alongamento e ioga.

10. Vá ao seu dentista

Não se esqueça de sua saúde bucal. As mudanças hormonais durante a gravidez podem torná-la mais suscetível a doenças gengivais. Níveis mais altos de progesterona e estrogênio podem fazer com que as gengivas reajam de maneira diferente às bactérias da placa, resultando em gengivas inchadas, vermelhas e sensíveis.

11. Considere as questões financeiras

Tome um choque de realidade. Faça uma conta simples e descubra quanto você provavelmente gastará com uma criança até chegar à idade adulta – aos 18 anos. Comece pelo custo da gravidez e do parto. Caso não tenha plano de saúde, comece a pensar em adquirir um.

12. Cuide de sua saúde mental

Antes de engravidar, caso você tenha histórico de depressão na família, recorra a um especialista e peça alguns exames. Estudos mostram que mulheres que sofrem de depressão têm duas vezes mais chances de ter problemas de fertilidade do que mulheres que não sofrem. Tente gerenciar seu estresse a partir de técnicas como ioga e meditação.

13. Evite infecções

Alguns alimentos podem abrigar bactérias capazes de prejudicar o futuro bebê. É o caso de queijos não pasteurizados, determinados produtos lácteos, peixes e aves cruz ou mal cozidos. A listeriose, por exemplo, é uma doença de origem alimentar que pode causar aborto espontâneo ou natimorto. Evite também sucos não pasteurizados, pois eles podem conter bactérias como a salmonela ou a E. coli.

14. Reduza riscos ambientais

Tente não se expor rotineiramente a produtos químicos ou radiação. Alguns produtos de limpeza, pesticidas, solventes e chumbo na água potável de canos velhos podem ser perigosos para o desenvolvimento do bebê. Elimine os riscos em sua casa e no local de trabalho.

15. Pense em sua decisão

Considere se você está pronto para assumir a responsabilidade de cuidar de outro ser.Você já pensou em como vai lidar com as responsabilidades de cuidar dos filhos e como equilibrar trabalho e família? Se tem um parceiro, ambos estão igualmente empenhados em se tornarem pais? Elabore várias hipóteses. Esse é o momento.

16. Descubra quando você ovula

Para obter uma estimativa aproximada de quando você está mais fértil, use uma calculadora de ovulação. Se você quiser ser mais exato, comece a mapear sua temperatura corporal basal (TBB) e as mudanças no muco cervical. Acompanhe esses sintomas por alguns meses para ajudá-la a descobrir quando você está ovulando durante cada ciclo.

17. Jogue fora o controle de natalidade

Interrompa a contracepção hormonal – seja ela no formato de pílulas, adesivos ou anel vaginal – e ainda o DIU (outro método de barreira). Assim que parar com algum desses métodos, em breve (em até dois meses) o organismo estará pronto para começar a ovular.

Leu com atenção essas dicas? Quer mesmo tentar engravidar? Então, mãos à obra e boa sorte!

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