Engravidar nunca foi uma receita de bolo que você segue e sempre funciona. Várias intempéries contribuem para que isso não ocorra: idade dos casais, histórico de saúde, qualidade de óvulos e espermatozoides, entre outros tantos fatores.
Mas, por outra infinidade de motivos, muitos casais, ao planejarem a chegada de um filho, tem o desejo de escolher o sexo do bebê. Mas será que isso é possível? Tem comprovação científica?
Para esclarecer alguns aspectos sobre esse tema, existem algumas comprovações científicas de que o casal tem, de alguma forma, ao escolher se quer menino ou menina. É importante esclarecer que essas medidas não são 100% eficazes. Nesse texto, falaremos sobre a escolha por MENINAS. Acompanhe o texto!
O que determina o sexo do bebê?
O sexo do bebê é determinado pelo espermatozoide do pai. É ele que tem gametas dos tipos X e Y, sendo que a mulher tem apenas do tipo X. Para ter um menino, é preciso combinar o gameta X, da mãe, com o Y, do pai. O bebê, então, terá o cromossomo XY, que corresponde a um menino.
Sendo assim, é necessário que os espermatozoides com gametas Y penetrem no óvulo para garantir o desenvolvimento de um menino. Caso os espermatozoides com gameta X penetrem no óvulo, nascerá uma menina caso a gravidez chegue a termo.
Listamos abaixo algumas dicas comprovadas cientificamente que aumentam as chances de um espermatozoide X alcançar o óvulo. Vamos a elas:
1. Ter relações sexuais dois a quatro dias antes da ovulação
Foi na década de 1970 que especialistas descobriram que os espermatozoides do tipo Y têm um tempo inferior de vida se comparados aos do tipo X. Isso significa que quanto mais longe da ovulação a mulher tiver relações sexuais, maior é tendência de ter uma menina, já que os espermatozoides do tipo Y têm um tempo menor de sobrevida.
Sendo assim, o ideal para que a mulher tente engravidar de uma menina, é que o casal tenha relações sexuais dois a quatro dias antes da ovulação e evite a atividade sexual logo depois desse período. Esse método funciona melhor quando a mulher em um ciclo menstrual regular, porque ela consegue determinar o exato dia da ovulação.
2. Ter relações sexuais um a três dias antes do “dia de pico”
Você já ouviu falar no método Billings? O dia de “pico” da ovulação nasceu desse método, que tem como base as características do muco cervical.
Para utilizá-lo, é importante que antes a mulher faça observações com o objetivo de identificar como é o seu muco no período fértil e no período infértil, além de anotar diariamente a ausência ou presença de muco, consistência e os dias que teve relação sexual.
A diferença é visível. No período fértil, a mulher fica mais molhada na região da vulva, parte mais externa da vagina. O muco torna-se mais fino e claro (há relatos que se assemelha à clara de ovo). Caso haja relação sexual durante esse período, é provável que aconteça fecundação e gravidez. Se não ocorrer, haverá descarga hormonal e menstruação, dando início a outro ciclo.
O ideal é ter relações sexuais um a três dias antes do dia de pico para aumentar as chances de ter uma menina. O método Billings se baseia na estratégia de ter relações longe da ovulação, sendo que o dia de pico acontece cerca de 24 horas antes.
3. Aumentar o consumo de cálcio
Minerais importantes que podem estar relacionados com as chances de se ter um menina. Segundo estudos publicados na Holanda, no Reino Unido e no Egito, o cálcio parece influenciar o sexo do bebê.
Ainda de acordo com as pesquisas, os níveis desse mineral pode interferir na membrana do óvulo, aumentando a atração por espermatozoides do tipo X. Com isso, a possibilidade de o casal ter uma menina consumindo mais cálcio seria maior.
Os alimentos ricos em cálcio são: queijo, leite, amêndoas, sardinha (sem pele), manjericão, entre outros, que devem ser incluídos na dieta a partir de nove semanas antes do momento em que se deseja engravidar.
4. Fala-se de chances, não de certezas
A partir do texto acima, é importante destacar que é possível optar por estratégias para favorecer espermatozoides que carregam o gene masculino ou feminino, o que não significa que esse processo vai se traduzir em uma gravidez necessariamente e, sim, que há chances de o casal tentar “escolher” o sexo do bebê.