O Que Fazer Quando Seu Filho Odeia Cortar o Cabelo?

A ida de um bebê ou uma criança pequena ao cabeleireiro pode se transformar em um martírio na vida das mães. Cenas de choro, gritos e escândalos não são raros quando envolvem os pequenos e os cabelos.

Para respirar aliviada, evitando o desgaste de seu filho e a fadiga de passar por um momento de estresse, você pode lançar mão de alguns subterfúgios para reverter a situação e fazer com que esses minutos no salão possam ser prazerosos. Aí vão algumas dicas:

Controle o medo do seu filho

Uma dica preciosa, inclusive dos profissionais da área, é evitar palavras como “corte” ou “cortar”. Troque por aparar, “ficar bonito” etc. Corte ou cortar pode estar relacionado à dor.

O barulho e o formato da tesoura também podem ser motivos de medo e, para minimizar essa sensação, use os utensílios da cozinha para tratar o corte com descontração.

Uma colher de pau ou um garfo de duas pontas podem servir como “tesouras” improvisadas e fazer com que a criança olhe para uma tesoura real de forma lúdica.

Outra opção é recorrer ao boneco (a) preferido (a) da criança. Simule um corte de cabelo no brinquedo. Isso pode ajudá-la a perceber que cortar cabelo é algo natural e leve.

Vá em salões especializados

Nada de salões de beleza de adultos, um erro muito comum cometido pelos pais. “Vou levar você à barbearia que o papai corta o cabelo e a barba”, “Vamos ao salão da mamãe para você conhecer meu cabeleireiro”. Nessas horas, o mais recomendável é recorrer a salões infantis, geralmente decorados e ergonomicamente pensados para o tamanho das crianças e suas demandas.

Encontre uma distração

Cadeiras em forma de carrinhos, brinquedos coloridos, livros, gibis, personagens infantis e um profissional sorridente ajudam a distrair a criança até que ela compreenda a situação.

Em algumas casas, há televisão com programação para a criança – um bom atrativo enquanto a tesoura trabalha. Uma área reservada a brincadeiras também pode fazer com que seu filho – antes ou depois do corte – possa interagir com outras crianças, facilitando, assim, a próxima ida ao salão.

Não force a barra; espera a hora certa

Se em um determinado dia, você leva seu filho ao salão e percebe que ele está nervoso, inquieto e que realmente não foi uma boa escolha, tente uma vez. Não mais que isso.

Forçar a criança a fazer o que ela não quer definitivamente não é a melhor estratégia, porque essa atitude pode desencadear um trauma, o que dificulta ainda mais a relação com a tesoura.

Uma alternativa é levá-la ao salão em dias mais tranquilos, com menos barulho, evitando finais de semana ou horários considerados cheios. No caso do profissional, o ideal é que o corte não se prolongue por muito tempo. Crianças são agitadas, não conseguem ficar por muito tempo paradas ou no mesmo lugar.

Na idade certa

Mas, afinal, qual é a idade correta para levar a criança ao salão? Alguns pais optam por manter o bebê em casa o maior tempo possível. Outros preferem cortar o cabelo do bebê no salão aos três, quatro meses, pelo menos depois que ele consiga manter a cabeça erguida, enquanto alguém o segura no colo.

Aos cinco ou seis meses, o pescoço com certeza está mais firme, o que facilita o trabalho dos pais e fica mais confortável para o bebê.

Os especialistas sugerem que – caso não seja tão urgente – que os pais levem os filhos ao salão com mais de um ano de idade. É que o tônus do pescoço já estará formando, evitando assim eventuais acidentes. Aos bebês cabeludos, o ideal é que nesse início os próprios pais cortem os fios com uma boa tesoura, sem atropelos.

Caso o bebê resista ou comece a chorar, uma dica é esperar que ele durma, assim como é feito ao cortar as unhas dos pés e das mãos.

Como dito anteriormente, é importante que o bebê ou a criança se sintam seguros e tranquilos toda vez que forem ao salão para cortar os cabelos. Por isso, os pais têm papel fundamental nesse processo, porque são pontos de referência para seus filhos. Passada essa etapa em que o medo é controlado, ir ao salão será uma atividade divertida e mais uma fase do desenvolvimento do seu filho.

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